A Compreensão Franciscana do Homem - 8ª parte


A precisão e a distância cronológica não são necessárias quando se faz o confronto com um homem assim, “em quem é imersa, de modo excepcional, a natureza humana nos seus impulsos constitutivos, na densidade ontológica, nas formas existenciais inéditas, mas que, no encontro com a realidade, é constrita a re-explicar-se em tempo propício” (9)
Francisco atravessa o tempo sempre sugerindo, sempre sendo um pólo de atração. Como diz E. Balducci: “Desejaria conduzir os leitores a reconhecerem em Francisco aquele excesso de humanidade que, quando aparece, vem acolhida com admiração, entre as pretensões do homem histórico, e que hoje tem diante de si condições aptas para fornecer-lhe carne e sangue. Sendo assim, o fenômeno Francisco sai do âmbito especializado da hagiografia e entra naquele da antropologia, sai do espaço sagrado e entra no espaço leigo” (10)

(9) E. Balducci, Francesco d’Assisi, Florença, Ed. Cultura della Pace, 1989, 5.
(10) Ibidem

Amanhã, a nona parte deste artigo

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